O Vento dos Outros
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O meu 2º Bring
"Viajar, à semelhança de escrever ou guerrear, é um frívolo segundo de desabafo; é uma meditação e um descanso. É viver de ideias novas, porque nunca estancam. Uma viagem é uma obra por fazer. É como uma vida inteira, em ponto pequeno. Viajar é ser um pouco vento, participar da sua magia de forma microscópica."
O Vento dos Outros é uma apaixonante viagem pela América do sul. A cada passo, a vida inteira.
«Nas primeiras horas estava sonolenta e distraída, mal olhava lá para fora. Por isso, quando me apercebi, entendi com surpresa que os Andes se foram dissolvendo, tornando-se rochosos, castanho-claros e, subitamente, transformaram-se em areia. Primeiro a areia subia os montes, numa escalada invasiva, como térmitas silenciosas que tudo querem devorar. Mais adiante passavam a formar dunas, com o traço perfeito das montanhas. De um momento para o outro estava rodeada por elas, perfeitos montes mortos que a chuva abandonou há muito tempo e que, se têm vida, não se manifesta através da mais pequena tira de erva. Mais ainda, tentavam invadir a estrada que as rodas dos veículos pesados expeliam para fora. Chegara ao deserto...»
O Vento dos Outros é uma apaixonante viagem pela América do sul. A cada passo, a vida inteira.
«Nas primeiras horas estava sonolenta e distraída, mal olhava lá para fora. Por isso, quando me apercebi, entendi com surpresa que os Andes se foram dissolvendo, tornando-se rochosos, castanho-claros e, subitamente, transformaram-se em areia. Primeiro a areia subia os montes, numa escalada invasiva, como térmitas silenciosas que tudo querem devorar. Mais adiante passavam a formar dunas, com o traço perfeito das montanhas. De um momento para o outro estava rodeada por elas, perfeitos montes mortos que a chuva abandonou há muito tempo e que, se têm vida, não se manifesta através da mais pequena tira de erva. Mais ainda, tentavam invadir a estrada que as rodas dos veículos pesados expeliam para fora. Chegara ao deserto...»
Já deve ter chegado há uns dias, mas só agora cheguei para abrir a caixa do correio.
Muito obrigada sic_girl pela oportunidade de ler este livro. Não vou pegar já nele, porque entretanto chegaram outros brings, mas darei notícias e cuidarei bem dele.
Já agora, Feliz 2014
Muito obrigada sic_girl pela oportunidade de ler este livro. Não vou pegar já nele, porque entretanto chegaram outros brings, mas darei notícias e cuidarei bem dele.
Já agora, Feliz 2014
Lista de Bring (Obrigada irus pelo aviso!)
1-Irus
2-Conto
3-Arvores
1-Irus
2-Conto
3-Arvores
Os livros de viagem raramente são geniais. São o que são, relatos mais ou menos bem escritos de peripécias, descrições das paisagens e das gentes que o viajante encontra. Dito isto, gosto muito mais deste formato em que o autor relata as coisas com mais ou menos pormenor sem estar atado aos carateres de uma crónica (como os livros do Gonçalo Cadilhe). E não há dúvida que a Raquel Ochoa escreve bem e, além dos cenários, nos desvenda um pouco da sua alma.
Fiquei com vontade de ler o seu livro sobre Cabo verde (esse, sim, vencedor do prémio Agustina Bessa-Luís).
E fiquei com vontade de pôr uma mochila às costas e sair.
Obrigada sic_girl pelo empréstimo. O livro vai seguir hoje mesmo para a conto.
Fiquei com vontade de ler o seu livro sobre Cabo verde (esse, sim, vencedor do prémio Agustina Bessa-Luís).
E fiquei com vontade de pôr uma mochila às costas e sair.
Obrigada sic_girl pelo empréstimo. O livro vai seguir hoje mesmo para a conto.
Isto não é um sítio para "conversas", mas tens razão conto. Eu tinha ideia de que a Casa-Comboio se passava em Cabo Verde, mas é com uma família indo-portuguesa (a ação decorre em Goa e Damão). Mas este, O Vento dos outros, é realmente o seu primeiro livro, editado um ano antes da Casa-Comboio.
Não quis estar aqui a "fazer conversa" que, como diz a irus, não é o sítio ideal, mas aproveitando agora a JE que marca o fim da minha leitura: claro que tens razão, este é o primeiro, o outro (Casa-Comboio) é o do prémio e o outro ainda (do Bana) é o de Cabo Verde, sendo que há ainda um "Sem Fim à Vista - a viagem" e um "A Infanta Rebelde".
Sobre este que agora nos ocupa: acho que o livro começa um bocado "devagar"; não por não ter ritmo mas por não ter fôlego, porque fala de por onde andou, o que fez e que paisagens viu, mas sem lhe pôr grande sentimento. Ou assim o senti eu e isto ao longo de umas boas 60 páginas, pelo menos.
Depois percebi que há por ali bem mais do que paisagem, afinal, e depois... depois tocou-me num ponto fraco: a descrição das sensações ao chegar e estar em Machu Picchu.
Fez-me voltar lá. Já passaram anos, mas é assim mesmo "em qualquer momento, ainda agora, se fechar os olhos, é fácil transportar-me para lá".
Mas com as descrições dela foi ainda mais intenso, porque eu nunca saberia descrever assim o que senti: "Todos os mitos e descrições ocultos que existem sobre este lugar não superam o impacto que cada um sente ao vislumbrar tamanha intensidade de paisagem. Poucos lugares no mundo aliam tão perfeitamente a natureza, a localização e o legado de uma civilização que se respeita pelo que se conta e pelo mistério que perdurará à sua volta."
Depois segue caminho e começo a perceber melhor: ela narra um percurso que seguiu, mas há uma diversidade de sítios que, por um motivo ou outro, não mexeram com ela e aí não se detém muito e limita-se a descrever o que os olhos viram (as tais paisagens sem fôlego de que eu falava no início). Porque volta a deter-se e a falar com conhecimento de causa mais interior em alguns outros momentos.
E isto é excelente. Talvez só não valesse a pena ter-se detido na descrição do percurso, tal como no fim percebemos que depois continuou e foi a muitos mais sítios de que não nos chega a contar.
Enfim e em resumo, gostei muito, afinal, de ler este livro e claro, a vontade de ir e andar ao ritmo do que se sente e não no dos dias que se tem até ser hora de voltar, cresceu exponencialmente. Ainda assim, tenho de referir que considero o trecho central, ali entre as páginas 80 e 100 sensivelmente, como o ponto alto do livro. :)
Muito obrigada sic_girl, por esta oportunidade.
Segue para o Arvores já de seguida.
Sobre este que agora nos ocupa: acho que o livro começa um bocado "devagar"; não por não ter ritmo mas por não ter fôlego, porque fala de por onde andou, o que fez e que paisagens viu, mas sem lhe pôr grande sentimento. Ou assim o senti eu e isto ao longo de umas boas 60 páginas, pelo menos.
Depois percebi que há por ali bem mais do que paisagem, afinal, e depois... depois tocou-me num ponto fraco: a descrição das sensações ao chegar e estar em Machu Picchu.
Fez-me voltar lá. Já passaram anos, mas é assim mesmo "em qualquer momento, ainda agora, se fechar os olhos, é fácil transportar-me para lá".
Mas com as descrições dela foi ainda mais intenso, porque eu nunca saberia descrever assim o que senti: "Todos os mitos e descrições ocultos que existem sobre este lugar não superam o impacto que cada um sente ao vislumbrar tamanha intensidade de paisagem. Poucos lugares no mundo aliam tão perfeitamente a natureza, a localização e o legado de uma civilização que se respeita pelo que se conta e pelo mistério que perdurará à sua volta."
Depois segue caminho e começo a perceber melhor: ela narra um percurso que seguiu, mas há uma diversidade de sítios que, por um motivo ou outro, não mexeram com ela e aí não se detém muito e limita-se a descrever o que os olhos viram (as tais paisagens sem fôlego de que eu falava no início). Porque volta a deter-se e a falar com conhecimento de causa mais interior em alguns outros momentos.
E isto é excelente. Talvez só não valesse a pena ter-se detido na descrição do percurso, tal como no fim percebemos que depois continuou e foi a muitos mais sítios de que não nos chega a contar.
Enfim e em resumo, gostei muito, afinal, de ler este livro e claro, a vontade de ir e andar ao ritmo do que se sente e não no dos dias que se tem até ser hora de voltar, cresceu exponencialmente. Ainda assim, tenho de referir que considero o trecho central, ali entre as páginas 80 e 100 sensivelmente, como o ponto alto do livro. :)
Muito obrigada sic_girl, por esta oportunidade.
Segue para o Arvores já de seguida.
Lista actualizada a 16/2/14
1-Irus
2-Conto
3-Arvores
4-MargaridaB
5-Janeka
6-awryn
1-Irus
2-Conto
3-Arvores
4-MargaridaB
5-Janeka
6-awryn
Journal Entry 10 by Arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Monday, February 17, 2014
E que bem aconchegado que ele está, protegido da chuva intensa e maquiavélica, lá fora.
Vou ter o passar à frente de outros que também estão à espera de olhos que os embalem. Ninguém me manda ser guloso e lento.
Obrigado pela partilha.
Vou ter o passar à frente de outros que também estão à espera de olhos que os embalem. Ninguém me manda ser guloso e lento.
Obrigado pela partilha.
Journal Entry 11 by Arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Thursday, March 27, 2014
Parece-me que a senhora escreve muito bem, mas não é o livro que preciso de ler agora. Além disso, já está à espera há demasiado tempo.
Vai seguir caminho para a MargaridaB.
Obrigado pela oportunidade.
Vai seguir caminho para a MargaridaB.
Obrigado pela oportunidade.
Chegou hoje!! Inteirinho ;)
Depois de alguns contratempos, seguiu para a Janeka...:)
Este livrinho já está comigo :)
Muito obrigada pela partilha, sic_girl!
Muito obrigada pela partilha, sic_girl!
(Atualização da JE)
Gosto sempre de ler livros relacionados com histórias de viagem. Não conhecia a autora e tinha curiosidade em ler este livro.
Obrigada pela partilha sic_girl!
Gosto sempre de ler livros relacionados com histórias de viagem. Não conhecia a autora e tinha curiosidade em ler este livro.
Obrigada pela partilha sic_girl!
ja chegou. obrigada!
Journal Entry 17 by awryn at Lisboa - Anjos, Lisboa (cidade) Portugal on Thursday, December 25, 2014
nao me consigo decidir em relaçao a este livro e á escrita da autora.uma leitura muito facil, mas que me pareceu ter momentos um pouco forçados, como se quisesse demonstrar que sabe escrever.as descriçoes dos lugares abrem o apetite.
Já chegou. Obrigado!
Foi-me enviado pela sic_girl no âmbito da bookbox quinta-feira 13.
Foi-me enviado pela sic_girl no âmbito da bookbox quinta-feira 13.
Gostei deste livro no sentido em que me levou a viajar, de uma forma muito agradável, por vários países a que se calhar nunca irei. E se tiver essa felicidade, com certeza não será a fazer montanhismo, embora os percursos de montanha aqui mencionados pareçam mesmo fabulosos. A autora tem muita facilidade em transmitir o essencial das paisagens por que foi passando, sem ser enfadonha, sem se deter em demasiados pormenores, transmite sobretudo as sensações que os vários locais lhe provocaram. Neste aspecto, excelente! O que não gostei tanto foi a escrita. Quando é clara e mais ou menos objetiva (o que acontece quase sempre) é muito agradável, mas quando começa a querer tornar-se mais poética fica muito aborrecida. Isto acentua-se mais para o final do livro, em que, pelo menos para mim, algumas frases, de tão poéticas, não têm grande sentido. Tirando este pequeno senão, foi uma óptima leitura.
Era para fazer um bookray, mas como não teve grande adesão segue para a vcrazygirl como Rabck. Espero que gostes e que viajes um bocadinho com o livro...
Chegou
obrigaaadddaaaa :3
Eu prometo que depois o faço continuar a viajar :)
obrigaaadddaaaa :3
Eu prometo que depois o faço continuar a viajar :)