Os Filhos da Liberdade
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"Os Filhos da Liberdade" conta a história de um grupo de adolescentes que fez parte de uma Brigada da Resistência durante a Segunda Guerra Mundial. O que unia estes jovens, de diferentes idades e nacionalidades, era a crença inabalável de que valia a pena lutar pela liberdade, e que um dia a primavera voltaria a despontar. Operando em Toulouse, este grupo conseguiu resistir às forças nazis, às milícias locais e aos colaboradores franceses. Rodeados por inimigos invisíveis e omnipresentes, estes jovens não se podiam sequer dar ao luxo de se apaixonarem - pois, caso fossem apanhados, esse amor podia ser usado contra eles… Vivendo em circunstâncias extremas, aprenderam em cada dia a desfrutar da vida ao máximo: a rir, mesmo rodeados de tragédia; a ser generosos, mesmo quando não tinham nada para dar; e a apaixonar-se, apesar de todos os riscos. Pois não se consegue matar o espírito humano enquanto a esperança estiver viva. Este romance emocionante e comovente é baseado numa história real: a 35.ª Brigada, composta por vários jovens imigrantes dispostos a combater por França e pela liberdade, existiu. Um dos seus membros era o pai de Marc Levy; o seu nome de código era «Jeannot».
Tornei-me fã de Marc Levy desde o primeiro livro que dele li.
Gosto do estilo francês de literatura, em especial do que vem temperado de humor negro e que levanta questões metafísicas. E Marc Levy tem salpicado, dessa forma, as minhas últimas leituras. Esta, contudo, foi diferente. Talvez porque a história está muito colada à realidade. Provavelmente porque o assunto é sério demais.
Mas não deixa de ser um livro que se devora assim que se entra na história e nas rotinas das personagens, todas elas jovens, todas elas com uma grande dose de esperança no futuro e muita vontade de conquistar este bem precioso que é a liberdade.
É um livro acerca dos valores sobre os quais todos nós deveríamos assentar estacas. A amizade, o amor fraterno, a honra, o respeito pelos inocentes.
Mas também o crescimento, a imaturidade, os erros, a sobrevivência, a coragem.
Vale a pena ser lido e, quiçá?, relido um dia.