Caverna de Ali-Babá (A)

Registered by cometa54 of Setúbal, Setúbal Portugal on 5/22/2013
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Journal Entry 1 by cometa54 from Setúbal, Setúbal Portugal on Wednesday, May 22, 2013
Interessante, este livro.
Tem estado de mesa de cabeceira há anos. Começava e interrompia para ler outros. Recomeçava mas voltava sempre ao princípio. Desta, foi de vez.
Até sonhei com o Irão e com tapetes persas. No domingo estive a 'estudar' esses tapetes, mas a variedade é tanta que não consigo reter nomes.

O livro só também é sobre tapetes ( boa frase). Diria que nada a ver com turismo, com viajar e conhecer outros povos, outras culturas. sim. E é o que me delicia.

Ando com a mania do Irão ( sonhos) e curiosamente uma amiga veio de lá há pouco e outra falou-me que estava com vontade de ir. Coincidências, quem sabe.

Journal Entry 2 by conto at Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Saturday, December 17, 2016
Uops... não tinha reparado que tem BCID.
Chegou ontem e acho que vou lê-lo pelo fim de semana fora, numa ida ao Porto, mas em preparação para nova ida à Pérsia. É tudo Pês, fica tudo em família (piada idiota, eu sei).
Obrigada preciosa!

Journal Entry 3 by conto at Lisboa (city), Lisboa (distrito) Portugal on Saturday, December 31, 2016
Ana María Briongos é uma escritora espanhola que decidiu em 2001 viajar até ao Irão e instalar-se durante algum tempo numa loja de tapetes do bazar de Ispaão para viver de perto o dia-a-dia deste país. Trata-se de um livro muitíssimo interessante por focar todos aqueles aspectos que para nós são tão interessantes pela diferença de culturas, mentalidades, experiências de vida. Não sendo uma obra relevante do ponto de vista literário, é-o muitíssimo pela experiência relatada de uma forma quase jornalística (observa, questiona, relata, mas não toma partido nem faz juízos de valor).

Por exemplo, explica-me finalmente o mistério das casas de banho turcas. Lavam-se, claro. Mas e como se limpam se não há toalhas nem papel?
"A retrete é de estilo turco ou persa: uma plataforma de cerâmica ao nível do solo, com um buraco e uns espaços ondulados de cada lado para colocar os pés. Uma pequena mangueira com torneira de água fria e quente serve para as pessoas se limparem, pois não é corrente o uso do papel higiénico (...).Utilizo, pois, a mangueira a mangueira da água para me limpar, como fazem todos os iranianos, e aprendi, com a prática, a não molhar os pés, orientando com precisão o jacto. (...) E que fazer com o rabo molhado? É esta a grande pergunta com que, por fim, me atrevo a provocar Mariam. «Pois, simplesmente subindo as calças», responde-me ela; eis a razão por que se compreende perfeitamente a depilação total que, por tradição, levam a cabo tanto os homens como as mulheres."

Obrigada cometa! Jamais teria chegado a este livro se não fosse através de ti e gostei mesmo muito de o ler.

PS - Só hoje, 6 de Fevereiro, o pus no correio. Desculpa a demora! ;)

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