«relatório de Brodeck (O)»
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«Para aqueles e aquelas que pensam não ser nada.»
Grande escritor. E grande livro. Mais que cinzento, muito escuro. E daí?
Ring:
-Árvores
-Irudodot
-Conto
Grande escritor. E grande livro. Mais que cinzento, muito escuro. E daí?
Ring:
-Árvores
-Irudodot
-Conto
Journal Entry 2 by Arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Wednesday, May 22, 2013
«Para aqueles e aquelas que pensam não ser nada.»
Bolas, só com esta frase, já me apetece passar a noite a devorá-lo!
Obrigado pela partilha. Não tenho problemas com as coisas cinzentas, escuras.
Já vos digo o que achei.
'Té logo!
Bolas, só com esta frase, já me apetece passar a noite a devorá-lo!
Obrigado pela partilha. Não tenho problemas com as coisas cinzentas, escuras.
Já vos digo o que achei.
'Té logo!
Journal Entry 3 by Arvores at Viana do Castelo, Viana do Castelo Portugal on Saturday, June 15, 2013
A guerra revela, de facto, o verdadeiro homem. E, confesso, penso nisso com frequência, enquanto observo tanta gente com quem me cruzo.
E eu, o que seria capaz de fazer numa guerra? Enfim, já vivi uma, mas era demasiado pequeno para ser cúmplice do que quer que seja. Só Deus sabe.
Este livro reflecte a alma humana no que ela tem de mais mesquinho. Revela-a de forma pungente. Compreendo bem o narrador, o seu desfasamento. A não pertença.
O livro está muito bem escrito mas, por vezes, senti que algo lhe escapava. A tradução, talvez. Mas merece bem a pena continuar atento a este senhor. Eu estarei, com certeza.
Obrigado, cometa! Bela partilha!
Abraços.
E eu, o que seria capaz de fazer numa guerra? Enfim, já vivi uma, mas era demasiado pequeno para ser cúmplice do que quer que seja. Só Deus sabe.
Este livro reflecte a alma humana no que ela tem de mais mesquinho. Revela-a de forma pungente. Compreendo bem o narrador, o seu desfasamento. A não pertença.
O livro está muito bem escrito mas, por vezes, senti que algo lhe escapava. A tradução, talvez. Mas merece bem a pena continuar atento a este senhor. Eu estarei, com certeza.
Obrigado, cometa! Bela partilha!
Abraços.
Enviado hoje para a irus.
Enjoy! :)
Enjoy! :)
Chegado há uma data de dias, imagino, mas só hoje recebido. Culpa das férias.
As Almas Cinzentas deste senhor deram-me apetite para mais cinzentismo. Em breve voltarei aqui.
Obrigada aos dois elementos, ar e terra, astro e arvores.
As Almas Cinzentas deste senhor deram-me apetite para mais cinzentismo. Em breve voltarei aqui.
Obrigada aos dois elementos, ar e terra, astro e arvores.
tivessem agido assim apenas devido à guerra, e ao medo que transforma os homens. Se a guerra exacerbou os ânimos, a mesquinhez já lá estava. E as multidões fazem coisas indizíveis.
De acrescentar que escrita está muito bem temperada, entre os actos e as frases cruéis, e a descrição da beleza da paisagem, o herbário da merceeira, os risos de Poupchette. Curioso também o cuidado de "colar" aos carrascos profissões e interesses supostamente mais elevados, como o general que gostava de borboletas ou o estudante de astronomia. Gostei também da forma subtil como algumas pistas, com frases soltas, vão sendo dadas ao longo da narrativa, muito antes dos acontecimentos serem revelados na sua plenitude.
Muito obrigada cometa, pela oportunidade de ler mais um belo romance do sr Claudel.
De acrescentar que escrita está muito bem temperada, entre os actos e as frases cruéis, e a descrição da beleza da paisagem, o herbário da merceeira, os risos de Poupchette. Curioso também o cuidado de "colar" aos carrascos profissões e interesses supostamente mais elevados, como o general que gostava de borboletas ou o estudante de astronomia. Gostei também da forma subtil como algumas pistas, com frases soltas, vão sendo dadas ao longo da narrativa, muito antes dos acontecimentos serem revelados na sua plenitude.
Muito obrigada cometa, pela oportunidade de ler mais um belo romance do sr Claudel.
E cá chegou ele.
Disse à Cometa, quando ela estranhou eu querer ler este depois de o almas cinzentas não me ter entusiasmado, que a falta de entusiasmo se devia ao tom usado: cinzento, mas escrevendo o homem tão bem, a adicionar a tudo o que deste relatório ela nos disse, claro que que tinha ficado curiosa!
Ela ainda me respondeu o que ali em cima botou: "Mais que cinzento, muito escuro"!
Mas ao que parece e pelas restantes JEs fiz bem em manter o interesse. Veremos agora se aguento o breu. ;)
Pego-lhe mal termine o que tenho entre mãos.
Obrigada Irus, pelo envio.
Disse à Cometa, quando ela estranhou eu querer ler este depois de o almas cinzentas não me ter entusiasmado, que a falta de entusiasmo se devia ao tom usado: cinzento, mas escrevendo o homem tão bem, a adicionar a tudo o que deste relatório ela nos disse, claro que que tinha ficado curiosa!
Ela ainda me respondeu o que ali em cima botou: "Mais que cinzento, muito escuro"!
Mas ao que parece e pelas restantes JEs fiz bem em manter o interesse. Veremos agora se aguento o breu. ;)
Pego-lhe mal termine o que tenho entre mãos.
Obrigada Irus, pelo envio.
Antes de mais, quero frisar estou contente por ter lido este livro.
Não posso, no entanto, deixar de dizer que a escrita de Claudel voltou a não me entusiasmar.
Em primeiro lugar, este livro pareceu-me uma segunda abordagem ao tema já explorado em "Almas Cinzentas" (remetendo, sem nunca o tornar explícito, para a IIª GM ao invés da Iª GM, aparente cenário daquele) e, devo dizê-lo, de uma forma mais bem conseguida, pois parece-me que neste está tudo mais bem agarrado e transposto para a narrativa, quer seja a construção das personagens, quer as emoções transmitidas ou o ambiente vivido, enfim...
No entanto, e apesar de continuar a achar que este homem escreve muitíssimo bem e que consegue tratar as vertentes mais negras da natureza humana de uma forma incómoda mas não necessariamente ou exclusivamente pessimista... tenho uma enorme dificuldade em explicar o que seja, mas sei que continuo a não me conseguir envolver plenamente com estes livros.
Se bem que ele consiga expor e analisar a natureza humana de uma forma profunda e mesmo quase poética, sem nunca se tornar chata, acho que me acontece com ele o mesmo que com o celebrado Sándor Márai (em "A Herança de Eszter" ou "As Velas Ardem até ao Fim"): não me empolga!
Não deixarei de o continuar a ler, se a ocasião se apresentar, talvez até com menos expectativa do que com estes dois, o que, quem sabe, poderá até ser bom.
Obrigada Astrinha.
Vou fazê-lo retomar o caminho de casa, ok?
Não posso, no entanto, deixar de dizer que a escrita de Claudel voltou a não me entusiasmar.
Em primeiro lugar, este livro pareceu-me uma segunda abordagem ao tema já explorado em "Almas Cinzentas" (remetendo, sem nunca o tornar explícito, para a IIª GM ao invés da Iª GM, aparente cenário daquele) e, devo dizê-lo, de uma forma mais bem conseguida, pois parece-me que neste está tudo mais bem agarrado e transposto para a narrativa, quer seja a construção das personagens, quer as emoções transmitidas ou o ambiente vivido, enfim...
No entanto, e apesar de continuar a achar que este homem escreve muitíssimo bem e que consegue tratar as vertentes mais negras da natureza humana de uma forma incómoda mas não necessariamente ou exclusivamente pessimista... tenho uma enorme dificuldade em explicar o que seja, mas sei que continuo a não me conseguir envolver plenamente com estes livros.
Se bem que ele consiga expor e analisar a natureza humana de uma forma profunda e mesmo quase poética, sem nunca se tornar chata, acho que me acontece com ele o mesmo que com o celebrado Sándor Márai (em "A Herança de Eszter" ou "As Velas Ardem até ao Fim"): não me empolga!
Não deixarei de o continuar a ler, se a ocasião se apresentar, talvez até com menos expectativa do que com estes dois, o que, quem sabe, poderá até ser bom.
Obrigada Astrinha.
Vou fazê-lo retomar o caminho de casa, ok?