As Ausências de Deus
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"Por ter sido escrito por um ex-capitão miliciano que acabou por cumprir cinco anos de serviço militar obrigatório, seria de esperar que o autor não resistisse a pintar o seu quadro com cores demasiado carregadas, às quais não faltasse uma certa dose de azedume. Mas não. António Loja, embora com a crueza que o tema merece, escreve com isenção e elegância, mesmo quando emprega linguagem dita “vernácula”. Com uma prosa magnífica e empolgante, descreve-nos as suas vivências nas matas da Guiné, onde percorreu as picadas mais mortíferas e esteve aquartelado em locais inimagináveis, onde quase todos os dias ocorriam chuvas diluvianas de metralha.
Toda a narrativa foi habilmente construída em torno das memórias que lhe vieram à mente durante um internamento num hospital de Coimbra, onde fora sujeito a uma intervenção cirúrgica…"
Fernando Vouga, 10Dez2008
Toda a narrativa foi habilmente construída em torno das memórias que lhe vieram à mente durante um internamento num hospital de Coimbra, onde fora sujeito a uma intervenção cirúrgica…"
Fernando Vouga, 10Dez2008
RABCK é fartar vilanagem
Chegou hoje. Vou ler brevemente e volto a libertá-lo. Obrigado kizmiaz!
Gostei muito. A temática interessa-me a a escrita é muito agradável. A guerra colonial é uma temática sobre a qual já li vários livros, pelo que ao nível dos factos não foi uma surpresa total, mas acrescentou alguma coisa à minha visão do assunto. Quanto à escrita, é fluída sem ser demasiado simples, bem como a maneira de narrar. Enfim, gostei e tive pena que o relato não fosse maior,
Enviado para a Tuanita no âmbito da book box quinta-feira 13.
Acabei de o ir buscar à minha caixa de correio!
Obrigada pela partilha e pelos RABCK's que fizeram com que este livro viesse parar às minhas mãos :-D
Obrigada pela partilha e pelos RABCK's que fizeram com que este livro viesse parar às minhas mãos :-D
Eu quis ler este livro porque me interesso pela nossa História. A guerra colonial é ainda um mistério para mim, nunca fui além de falar pessoalmente com familiares e amigos dos meus pais que participaram (e só essas descrições já me impressionavam tanto…). Mas tendo a oportunidade de ler um livro sobre o assunto, avancei. Queria saber mais, principalmente do ponto de vista pessoal, não de um historiador…
Este livro é pequeno, tem apenas 124 páginas e pode ler-se num dia. Está divido por datas, como se fossem entradas de um diário. O autor começa por falar da sua estadia no hospital e os sons lembram-lhe um episódio de guerra, que começa a descrever. Esta parte é bem pensada, foi o que eu mais gostei no livro.
O que eu não gostei assim tanto foi que esse estilo nem sempre foi respeitado, há entradas do diário que começam e acabam no hospital, outras há que começam e acabam na guerra. Falta-lhe consistência.
Também encontrei algumas falhas na edição, erros, palavras que faltam.
Há vezes que o autor se põe a filosofar sobre a vida, outras a ter alucinações. Eu sou uma pessoa prática, acho que se ele tivesse mantido a consistência na estrutura do livro eu teria apreciado mais. Mas – eu sei – não se pode agradar a gregos e troianos.
Este livro é pequeno, tem apenas 124 páginas e pode ler-se num dia. Está divido por datas, como se fossem entradas de um diário. O autor começa por falar da sua estadia no hospital e os sons lembram-lhe um episódio de guerra, que começa a descrever. Esta parte é bem pensada, foi o que eu mais gostei no livro.
O que eu não gostei assim tanto foi que esse estilo nem sempre foi respeitado, há entradas do diário que começam e acabam no hospital, outras há que começam e acabam na guerra. Falta-lhe consistência.
Também encontrei algumas falhas na edição, erros, palavras que faltam.
Há vezes que o autor se põe a filosofar sobre a vida, outras a ter alucinações. Eu sou uma pessoa prática, acho que se ele tivesse mantido a consistência na estrutura do livro eu teria apreciado mais. Mas – eu sei – não se pode agradar a gregos e troianos.