A Herança do Vazio
4 journalers for this copy...
To irus, with love.
Para a irus? Porque será?! :)
Boas leituras!
Para a irus? Porque será?! :)
Boas leituras!
Bom Inverno! :)
Nem sabes como esta tua lotaria me tem alegrado os dias. E como esta enxurrada de livros tem sido tão boa, tão generosa.
Num ouvi falar neste livro, nem nesta autora, razão mais do que suficiente para ficar com vontade de o ler. E, aliás, não me lembro de algum livro recomendado por ti que não tenha gostado.
Obrigada, sempre
Num ouvi falar neste livro, nem nesta autora, razão mais do que suficiente para ficar com vontade de o ler. E, aliás, não me lembro de algum livro recomendado por ti que não tenha gostado.
Obrigada, sempre
Acabei de o ler há mais de 2 semanas, mas esqueci-me de fazer a JE.
Que hei-de dizer? É um livro fabuloso, sem falhas. Cru e poético ao mesmo tempo. Adoro a forma como as pequenas coisas são descritas: uma formiga a passear num canteiro, o bolor que vai invadindo a casa durante as monções (descrição fantástica, a da época das chuvas), o início da relação entre Sai e Gyan "Ela orgulhava-se de ser capaz de aceitar tudo... Tudo menos a ternura.".
E depois a desventura da emigração de Biju, as questões sobre se é melhor ficar ou ir embora, a vida que continua igualmente difícil para quem se atreve a sair do seu país, afastando-se daqueles que amam.
Muito, muito bom.
Que hei-de dizer? É um livro fabuloso, sem falhas. Cru e poético ao mesmo tempo. Adoro a forma como as pequenas coisas são descritas: uma formiga a passear num canteiro, o bolor que vai invadindo a casa durante as monções (descrição fantástica, a da época das chuvas), o início da relação entre Sai e Gyan "Ela orgulhava-se de ser capaz de aceitar tudo... Tudo menos a ternura.".
E depois a desventura da emigração de Biju, as questões sobre se é melhor ficar ou ir embora, a vida que continua igualmente difícil para quem se atreve a sair do seu país, afastando-se daqueles que amam.
Muito, muito bom.
Acho que vais gostar. Espero que gostes. Se não gostares, nunca mais falo contigo. E agora tu perguntas, "isso é uma ameaça ou uma promessa?".
Que JE tão estranha. Já to disse, acho que és a pessoa ideal a quem enviar este livro, por muitas razões, uma delas porque nos leva a sítios distantes.
Beijos, abraços.
BOM NATAL
Que JE tão estranha. Já to disse, acho que és a pessoa ideal a quem enviar este livro, por muitas razões, uma delas porque nos leva a sítios distantes.
Beijos, abraços.
BOM NATAL
Bolas! Sinto-me assim... nem sei.
(mas comovida é uma das palavras que me vem à cabeça; outra é feliz)
Depois do que dizes, acho difícil não gostar, mas se assim for prometo que to digo, para que possas cumprir essa tua ameaça prometida. ;)
Com o livro veio aquele postalinho lindo de morrer, que vou pôr no meu livro Hands – A Journey Around the World, porque tem tudo, mas tudo a ver.
Que mais?... Obrigada, muito, muito obrigada.
(mas comovida é uma das palavras que me vem à cabeça; outra é feliz)
Depois do que dizes, acho difícil não gostar, mas se assim for prometo que to digo, para que possas cumprir essa tua ameaça prometida. ;)
Com o livro veio aquele postalinho lindo de morrer, que vou pôr no meu livro Hands – A Journey Around the World, porque tem tudo, mas tudo a ver.
Que mais?... Obrigada, muito, muito obrigada.
Depois de um grande período em que tentei arrumar ideias e separar as águas, já que acabei de ler este livro há já umas 2 ou 3 semanas, venho finalmente ‘dizer de minha justiça’.
É que este livro provocou uma imensa ambivalência em mim: gostei muito mas também me irritou imenso.
E irritou-me porque achei que estava a perder muito pelo facto de o estar a ler em português: a imensa quantidade de erros de revisão/tradução (nunca sei ao certo o que atribuir a quem) fazem-me quebrar o envolvimento na leitura e fazem-me ler até três vezes a mesma frase a tentar perceber/adivinhar o sentido do que lá está escrito. É desesperante. E isso fez-me não perceber totalmente até que ponto gostei ou não da escrita da autora.
Porque a escrita é claramente forte e pareceu-me até potencialmente inspiradora, não fosse o português... Não posso, no entanto, dizer que a tenha achado brilhante e acho até que lhe falta ainda algo, mas isso é que já não sei mesmo dizer o que seja. :(
Ainda neste âmbito, que raio é uma “adaptação para a língua portuguesa”? É o que consta da ficha técnica do livro... ele não foi traduzido, foi adaptado?
Mas também gostei muito.
Se bem que para não variar me custa explicar de que é que gostei e porquê. Alguns aspectos:
Gostei da variedade (permanente, às vezes a cada parágrafo ou período) de personagens, de paisagens, de temas, mas que são abordados como numa manta em patchwork onde de uma amálgama de retalhos de diferentes tecidos, diferentes texturas, cores e padrões, se consegue no final vislumbrar uma espécie de padrão ou de sentido.
Achei graça que, ao ler várias coisas escritas sobre este livro (para ver se melhor conseguia pôr em palavras o que tinha achado dele) encontrei as seguintes afirmações:
“Este é um livro sobre a solidão.”
“Este é, pois, um livro sobre a perda. Mais ainda, sobre a tomada de consciência da perda.”
“Este romance explora o sentimento de não pertença a lado nenhum.”
Se calhar é verdade e talvez este livro seja sobre cada uma destas coisas também, mas eu achei que era mais do que isso e que apesar de haver o tal fio condutor algures, o tal que não o deixa desfazer-se em pedaços ao contar tantas e tão diferentes histórias e que vai revelando uma pesada herança comum a todas elas, apesar disso consegue tocar e explorar temas tão diversos e vastos quanto o colonialismo, a xenofobia, a imigração, a globalização, a liberdade, a opressão, a pobreza e a riqueza, a revolta e a revolução, como tocar pequenas questões, sentimentos, sensações, cores e cheiros, temperatura, humidade...
Algo de que gostei muito também foi o facto de todo o livro explorar essencialmente situações em que as próprias personagens se colocavam, que não lhes eram impostas mas eram sim resultantes de escolhas suas, mesmo que as opções existentes fossem limitadas dadas as condições vividas.
E, bolas, gostei da paisagem. :)
Enfim... mais um OBRIGADA irus
PS - A imagem é uma do omnipresente Kanchenjunga.
PS2 - Cresceu exponencialmente a vontade de conhecer o Siquim, essa nesga de mundo entalada entre o Nepal, a China, o Butão e um outro estado indiano mas mesmo, mesmo a norte do Bangladesh...
É que este livro provocou uma imensa ambivalência em mim: gostei muito mas também me irritou imenso.
E irritou-me porque achei que estava a perder muito pelo facto de o estar a ler em português: a imensa quantidade de erros de revisão/tradução (nunca sei ao certo o que atribuir a quem) fazem-me quebrar o envolvimento na leitura e fazem-me ler até três vezes a mesma frase a tentar perceber/adivinhar o sentido do que lá está escrito. É desesperante. E isso fez-me não perceber totalmente até que ponto gostei ou não da escrita da autora.
Porque a escrita é claramente forte e pareceu-me até potencialmente inspiradora, não fosse o português... Não posso, no entanto, dizer que a tenha achado brilhante e acho até que lhe falta ainda algo, mas isso é que já não sei mesmo dizer o que seja. :(
Ainda neste âmbito, que raio é uma “adaptação para a língua portuguesa”? É o que consta da ficha técnica do livro... ele não foi traduzido, foi adaptado?
Mas também gostei muito.
Se bem que para não variar me custa explicar de que é que gostei e porquê. Alguns aspectos:
Gostei da variedade (permanente, às vezes a cada parágrafo ou período) de personagens, de paisagens, de temas, mas que são abordados como numa manta em patchwork onde de uma amálgama de retalhos de diferentes tecidos, diferentes texturas, cores e padrões, se consegue no final vislumbrar uma espécie de padrão ou de sentido.
Achei graça que, ao ler várias coisas escritas sobre este livro (para ver se melhor conseguia pôr em palavras o que tinha achado dele) encontrei as seguintes afirmações:
“Este é um livro sobre a solidão.”
“Este é, pois, um livro sobre a perda. Mais ainda, sobre a tomada de consciência da perda.”
“Este romance explora o sentimento de não pertença a lado nenhum.”
Se calhar é verdade e talvez este livro seja sobre cada uma destas coisas também, mas eu achei que era mais do que isso e que apesar de haver o tal fio condutor algures, o tal que não o deixa desfazer-se em pedaços ao contar tantas e tão diferentes histórias e que vai revelando uma pesada herança comum a todas elas, apesar disso consegue tocar e explorar temas tão diversos e vastos quanto o colonialismo, a xenofobia, a imigração, a globalização, a liberdade, a opressão, a pobreza e a riqueza, a revolta e a revolução, como tocar pequenas questões, sentimentos, sensações, cores e cheiros, temperatura, humidade...
Algo de que gostei muito também foi o facto de todo o livro explorar essencialmente situações em que as próprias personagens se colocavam, que não lhes eram impostas mas eram sim resultantes de escolhas suas, mesmo que as opções existentes fossem limitadas dadas as condições vividas.
E, bolas, gostei da paisagem. :)
Enfim... mais um OBRIGADA irus
PS - A imagem é uma do omnipresente Kanchenjunga.
PS2 - Cresceu exponencialmente a vontade de conhecer o Siquim, essa nesga de mundo entalada entre o Nepal, a China, o Butão e um outro estado indiano mas mesmo, mesmo a norte do Bangladesh...
Journal Entry 8 by conto at RABCK, -- Por correio / mão própria -- Portugal on Monday, March 3, 2014
Released 10 yrs ago (3/3/2014 UTC) at RABCK, -- Por correio / mão própria -- Portugal
CONTROLLED RELEASE NOTES:
Resolvi seguir um padrão e fazer uma surpresa.
Parece-me seres também pessoa para apreciar devidamente este livro (só espero que consigas ignorar mais do que eu as falhazitas).
Não te prometo ameaças (hehehehh) mas espero MESMO que gostes!
Que surpresa tão boa. Sinto-me uma privilegiada por ter sido incluída nesta espécie de ring secreto :)
O meu marido chegou primeiro a casa e mandou-me uma mensagem via Facebook: "Vera Farinha." E eu pensei "conto? ele está a falar da conto?" e perguntei-lhe "Vera Farinha??" E ele respondeu "chegou um livro" (O meu marido é sempre muito lacónico nestas coisas de chats, sms, mails e afins... pode ser desesperante, por exemplo quando lhe envio um mail extenso cheio de perguntas e considerações e recebo um "ok, sim, não, até logo"... ;) )
De modo que fiquei algumas horas a pensar que livro é que poderia ter chegado da conto, que não me lembrava de estar à espera de nenhum livro dela... até chegar a casa e desvendar o mistério.
Muito obrigada. Parece-me que vou gostar mas não prometo nada ;)
O meu marido chegou primeiro a casa e mandou-me uma mensagem via Facebook: "Vera Farinha." E eu pensei "conto? ele está a falar da conto?" e perguntei-lhe "Vera Farinha??" E ele respondeu "chegou um livro" (O meu marido é sempre muito lacónico nestas coisas de chats, sms, mails e afins... pode ser desesperante, por exemplo quando lhe envio um mail extenso cheio de perguntas e considerações e recebo um "ok, sim, não, até logo"... ;) )
De modo que fiquei algumas horas a pensar que livro é que poderia ter chegado da conto, que não me lembrava de estar à espera de nenhum livro dela... até chegar a casa e desvendar o mistério.
Muito obrigada. Parece-me que vou gostar mas não prometo nada ;)