As rosas de atacama
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Um dia, no campo de concentração de Bergen Belsen, na Alemanha, Luis Sepúlveda encontrou gravada numa pedra uma frase de autor anónimo que dizia: «Eu estive aqui e ninguém contará a minha história.» Essa frase trouxe-lhe à memória toda uma galeria de personagens excecionais que havia conhecido e cujas histórias mereciam ser contadas.
Assim nasceu o presente livro, As Rosas de Atacama. «Histórias marginais» (aliás o título da edição original espanhola), e também histórias de marginais, os relatos que compõem esta obra têm todos os ingredientes a que Luis Sepúlveda habituou os seus leitores: a defesa da vida e da dignidade humana, a luta pela justiça, o elogio dos valores ecológicos, o exotismo como afirmação de que os sonhos são os mesmos em todos os lugares da Terra. Como em todos os livros de Sepúlveda, também neste a realidade supera a ficção.
Enviado à w-a-s-p por causa da Lotaria/2012, organizada pelo Árvores
Assim nasceu o presente livro, As Rosas de Atacama. «Histórias marginais» (aliás o título da edição original espanhola), e também histórias de marginais, os relatos que compõem esta obra têm todos os ingredientes a que Luis Sepúlveda habituou os seus leitores: a defesa da vida e da dignidade humana, a luta pela justiça, o elogio dos valores ecológicos, o exotismo como afirmação de que os sonhos são os mesmos em todos os lugares da Terra. Como em todos os livros de Sepúlveda, também neste a realidade supera a ficção.
Enviado à w-a-s-p por causa da Lotaria/2012, organizada pelo Árvores
Já recebi. Muito obrigada! Gostei muito da História da Gaivota e do Gato Que a Ensinou a Voar, deste autor, mas depois nunca mais li nada dele. Este parece muito bom para o retomar. Obrigada!
Adorei! Foi uma óptima surpresa. É daqueles livros que gostaria que não terminassem, tal a intensidade e sensibilidade sentidas nos vários textos.
Vai seguir para a conto, agora.
Vai seguir para a conto, agora.
Já nem me lembrava que tinhas ficado de me mandar este livro e tive de ir fazer uma pesquisa para recordar que rabck'aste os teus available, já aqui há 3 meses atrás!
Muito obrigada w_a_s_p.
Este é um daqueles livros que tinha estabelecido como "a ler um dia" e que nunca cheguei a ler. Eis a oportunidade!
Muito obrigada w_a_s_p.
Este é um daqueles livros que tinha estabelecido como "a ler um dia" e que nunca cheguei a ler. Eis a oportunidade!
Como já disse no fórum, Sepúlveda é daqueles autores que eu gosto porque sim. É tão óbvio gostar, que não sei explicar.
No caso deste livro em particular, o autor repete a receita: deslumbrou-me uma e outra vez, fez-me vir as lágrimas aos olhos por mais de uma vez e... e de novo fez-me ter uma invejazinha imensa das tantas viagens dele, ok, há que reconhecer!
Neste livro Luís Sepúlveda dá-nos conta de histórias com que se cruzou um pouco por todo o mundo; testemunha diversas situações de injustiça mas relata-nos também episódios de beleza irresistível. Na verdade, sendo um homem de causas, ele não se limita a relatar situações negativas e este não é um livro de lamentos. Por vezes, aliás, presenteia-nos com descrições encantadoras de paisagens como as da Lapónia ou da Patagónia... foi por isso que logo de seguida tive de voltar a pegar no Patagónia Express! ;)
Um episódio que revela bem o estilo do autor é o que se refere ao famoso mármore de Carrara. Este é considerado o melhor mármore do mundo e das suas pedreiras foram extraídos os blocos que originaram por exemplo as obras primas de Miguel Ângelo, como o Moisés ou David. No entanto, “a região de Carrara cobra entre seis a oito vidas de cavatori por ano. Durante o funeral, o único artista presente disse que aqueles dois cavatori eram mártires que tinham morrido pela arte. Mas outro daqueles trabalhadores cuspiu o charuto barato que lhe pendia dos lábios e precisou: não, morreram porque falta segurança, morreram por um salário de merda.”
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Outubro.2013 - Emprestado a uma amiga não-BC, ela agora diz não o encontrar. Trouxe-me outro em vez deste ("Histórias daqui e dali" - que eu aproveitei e li, heheh) e estava convencida que era o que eu lhe tinha emprestado; insistiu que nunca tinha ouvido falar de um "As Rosas de Atacama" e que não podia ser, que ía voltar a procurar mas... sem sucesso. Enfim, estou convencida que um dia aparecerá. Isto da idade, não perdoa mesmo! :(
No caso deste livro em particular, o autor repete a receita: deslumbrou-me uma e outra vez, fez-me vir as lágrimas aos olhos por mais de uma vez e... e de novo fez-me ter uma invejazinha imensa das tantas viagens dele, ok, há que reconhecer!
Neste livro Luís Sepúlveda dá-nos conta de histórias com que se cruzou um pouco por todo o mundo; testemunha diversas situações de injustiça mas relata-nos também episódios de beleza irresistível. Na verdade, sendo um homem de causas, ele não se limita a relatar situações negativas e este não é um livro de lamentos. Por vezes, aliás, presenteia-nos com descrições encantadoras de paisagens como as da Lapónia ou da Patagónia... foi por isso que logo de seguida tive de voltar a pegar no Patagónia Express! ;)
Um episódio que revela bem o estilo do autor é o que se refere ao famoso mármore de Carrara. Este é considerado o melhor mármore do mundo e das suas pedreiras foram extraídos os blocos que originaram por exemplo as obras primas de Miguel Ângelo, como o Moisés ou David. No entanto, “a região de Carrara cobra entre seis a oito vidas de cavatori por ano. Durante o funeral, o único artista presente disse que aqueles dois cavatori eram mártires que tinham morrido pela arte. Mas outro daqueles trabalhadores cuspiu o charuto barato que lhe pendia dos lábios e precisou: não, morreram porque falta segurança, morreram por um salário de merda.”
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Outubro.2013 - Emprestado a uma amiga não-BC, ela agora diz não o encontrar. Trouxe-me outro em vez deste ("Histórias daqui e dali" - que eu aproveitei e li, heheh) e estava convencida que era o que eu lhe tinha emprestado; insistiu que nunca tinha ouvido falar de um "As Rosas de Atacama" e que não podia ser, que ía voltar a procurar mas... sem sucesso. Enfim, estou convencida que um dia aparecerá. Isto da idade, não perdoa mesmo! :(